Essa noite só sonhei com quem eu amo.
As borboletas cintilam douradas lá fora
pelo dia que está lindo, pelos muros vazios.
Azulejos de cemitério me aconchegam, e me transportam:
estou indo pra um lugar menor
melhor.
Minha vida está entre paredes novas e borboletas vazias que
douram,
gratinadas pelo sol.
Mosquitos sobem em minha janela putrefando corpos esquecidos.
Os sonhos que tanto amei
vazios, cromados
embaixo;
ferrugem,
acima fuligem dispersa.
Sobre o asfalto, movimento. Abaixo, terra esquecida
vermelha, bruta, pura
Sob o céu azul-celeste, sonhos novos que
assustadamente, amo-os.
Respiro cerrando as pálpebras para que as borboletas pousem em minha cabeça, larguem
minha barriga e fervam em cada poro, corroendo e abrindo espaço para quadros, tintas e amor bruto, vermelho, escorrido.
breville milk frother
Há 2 anos
belos e apodrecidos mosquitos
ResponderExcluirferroando as cortinas do amanhã
ermos e quedos
pasmam ante à tua flor de melancolia.
tú eres para mí uno de mis polos..
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