quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

brisa ausente, preferível

Tentando superar.
concessões por cima.
eu: por baixo, gozando dispensas.

Concessões dispersas
satisfações enganadoras
no depois.

E a dor? Essa, ficou no meio de portas mal fechadas, de noites bem dormidas, e de braços procurados no meio da noite. Ela me segura até o ponto em que a criança fecha os olhos num balanço.
depois,
adrenalina, ansiedade, e
monotonia.

Dispenso-te, saia de meus sonhos inebriantes, escuros e maldigeridos. Os campos, as orquídeas e os irish coffees, precisam ser superados. Calma, eu não falei em nenhum momento, em esquecê-los. Aconteceram, é verdade. Nem parece. Mas veja, não posso mais prender-me em ti. Razões não nos faltaram para o dramático fim. Ou para o sem fim. Entretanto, enxerguemos essa neblina que nos cobre e, essa, não parece mais querer atormentar, e sim, aconchegar. Vamos, pequena, balancemos nossos balanços de olhos bem abertos, corações palpitantes que discernem o vento do embalo, mas também têm a convicção dos pés no chão no parar do balanço.

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