domingo, 6 de dezembro de 2009

Pra fora

Escrevo qualquer palavra
Sentimentos cheios de qualquer coisa.
Olhos confusos me olham pela janela.

Sufoco-me na fumaça do cigarro, e tusso como se pudesse expelir qualquer saliva que expelisse qualquer coisa de dentro que precisasse ser expelida sem que eu soubesse que coisa é essa - que me sufoca que me ferve e que me faz querer digitar rápido pra então ir à janela, cuspir.

Não é exatamente ruim a sensação.
É libertador escarrar ânsias

Deixo-me envolver por ritmos aceleradamente calmos
Fecho os olhos confusos, e trago outro
Descubro que o místico desse tufo líquido está entre a garganta e a ponta da língua.
Engulo o fumo espesso com rijeza
Macio liame!

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